vergonha.

eis uma palavra que eu não gosto: vergonha. acho sonoramente desagradável, feia, pesada... mas não há uma palavra mais conveniente que essa pra descrever o que eu estou sentindo. ontem eu perdí o controle, o que já deixou de ser novidade. o fato é que eu realmente estou decidida a dedicar-me a mim.
sem delongas, porque eu quero esquecer os acontecimentos de ontem. "para mim, favor deixar apenas as boas lembranças".

para quem gosta de sinceridade, é provável que eu seja a pessoa certa com quem falar. realmente eu fiquei com outras pessoas e não, eu não fui a melhor nem a mais correta, mas eu me arrependo. de cada errinho, eu me arrependo e, provavelmente, se eu tivesse uma chance de voltar no tempo e recomeçar tudo, é exatamente o que eu faria: recomeçaria; tudo diferente.
mas de nada adianta arrepender-se pelo que já não tem mais solução, acabou. o ponto final foi colocado na nossa curta história e depois dele não há nada, exceto uma possível amizade. agora é hora de erguer a cabeça sozinha, sem procurar ou querer nada. e é exatamente isso que eu vou fazer!

1 comentários:

Renata Evellyn disse...

já dizia antônio prada:
“tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir na cara dela.”