Naquele dia, ela acordou sem esforço algum, algo ali dentro a fazia sentir-se animada, excitada. Era como se aquele fosse o dia da sua "iniciação". Mal sabia ela que era realmente isso.
Fez as ligações necessárias, convenceu a sua mãe de que estaria segura e saiu rumo ao desconhecido, em direção á casa de uma completa estranha. O clima era diferente e ela gostava disso, era por mudança que ela procurava, embora não estivesse lá tão confortável.
Antes de sairem, as duas vestiram-se "a rigor": trajes escuros, maquiagem forte, carteira de cigarro no bolso de trás da calsa jeans.
E chegaram áquele local realmente diferente dos que ela costumava frequentar (se é que realmente frequentava algum lugar). Até aquele dia, ela era a menina que ia á casa dos amigos simplesmente pra passar o tempo juntos e que se satisfazia com a compainha deles, a "tolinha" como ela passou a dizer pouco tempo depois.
Naquele lugar, qualquer atitude era permitida, não importava a idade. Alguma música legal tocava ao fundo e as duas resolveram entrar na tal boate. Depois de algumas bebidas, ela já não olhava pra tal "amiga" com os mesmos olhos, na verdade desejava-a e não demorou muito tempo até que as duas se beijassem.
No dia seguinte, ela acordou sufocada pela sensação de não saber onde estava, era o começo do fim.
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quer me conhecer?

- Pamella Caula
- nascida no dia 16 de julho de 1990, em fortaleza, pode ser definida de diversas formas estando algumas delas citadas a seguir: 1. pessoa afeita a extremos e hipérboles. 2. em constante mutação. 3. transparente. - "nem tente entender essa menina que acredita em destino, que não sabe se quer isso, aquilo ou tudojunto"
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