doze de janeiro de dois mil e dez,

exatamente nesta data, que eu tive que ler diversas vezes escrita nos formulários do consulado americano, eu, por acaso, conhecí uma menina chamada Carolina.
Carolina tem vinte e sete anos, mede aproximadamente um metro e sessenta, cabelos loiros como os meus, signo de gêmeos, prestes a casar e... publicitária. essa é a informação que interessa.
estava eu sentada em um banco esperando pacientemente que a minha senha fosse chamada, até que Carolina sentou-se ao meu lado e, com toda a sua curiosidade indisfarçável, perguntou-me, apos ter lido em meu formulário, se eu morava em fortaleza. daí em diante foram milhões de trocas de informações até eu perceber o quanto Carolina não era só mais uma menina que eu conhecia em um lugar qualquer. "as pessoas precisam aprender a ler os sinais".
espero que, dessa vez, eu tenha coragem suficiente de largar tudo e me abandonar pelo meu sonho, pelo que eu gosto e quero. não posso deixar que nada me prenda, ou me faça desistir.

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