mudaram as estações.

Hoje olho pra trás e posso ver claramente as pessoas que até ontem estavam aqui, do meu lado e que hoje simplesmente não fazem mais parte de nada. Hoje eu posso ver como meus planos eram tolos e como quase todos eles foram por água abaixo. Acho que a gente cresce e muito daquilo que era lindo vai, lentamente, perdendo o sentido.
Vejo as amigas que eu dizia que seriam "para sempre" passarem por mim e me darem um sorriso torto, como se tivessem acabado de me conhecer.
Hoje encontro com a pessoa que eu pensava que seria pra sempre minha e não vejo o menor sentido nos planos que criei com ela. A pessoa com quem eu achava que me casaria, hoje não passa de um completo estranho.
É exatamente nessas horas que as peças se encaixam. Não, eu não acredito em coincidência. Acredito que cada pessoa tem, sim, uma missão a ser cumprida e que o fim é justificado pelos meios. E, não, eu não acredito em "pra sempre". Acredito em memórias eternas, não em pessoas eternas. Acredito que todos nós nos encontramos em algum lugar por algum momento para que possamos cumprir uma missão na vida uns dos outros e essa missão, cedo ou tarde, chega ao fim e teremos novas missões a cumprir, novos caminhos a traçar.
Depois das feridas que foram criadas e que, apesar de cicatrizadas, ainda me deixam marcas, a única certeza que eu tenho é que o "pra sempre" sempre acaba e nós temos que viver cada momento com a maior intensidade possível, porque os momentos acabam. Ás vezes eles não duram mais do que 5 minutos. E, como já ouvimos muitas vezes, "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque, se você parar pra pensar, na verdade não há".
Durante muito tempo, eu me arrependí de não ter vivido certas coisas na minha vida, de não ter dado tudo de mim. Mas, olhando pra trás, hoje agradeço por tudo! O que aprendí não vivendo ao máximo foi a viver todas as oportunidades que a vida me dá com toda a intensidade que sou capaz sem medo de estar sendo exagerada, ou incoerente.
Com a vida você aprende que cada momento, por mais triste que seja, tem o seu motivo de ser e uma hora o mundo dá a volta que pareceu demorar tanto a ser dada e tudo isso passa.
E não, eu não canso de escrever textos desse estilo. Podem ser classificados como auto-ajuda, ou estarem na série "manjados". É isso que me dá prazer em escrever.

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